IED (Improvised Explosive Devices). O IED é definido como “um dispositivo” colocado de forma improvisada, incorporando acção destrutiva, letal, nociva, pirotecnia, incendiário e/ou produtos químicos, e que visa destruírem, ou incapacitar. Poderá englobar Engenhos Explosivos militares, mas normalmente é derivado de componentes não-militares. Os “IED´s são armas tácticas que podem ter efeito estratégico, pois eles podem causar um nível elevado de acidentes e restringir às forças amigas capacidade de manobra a nível táctico, e ao mesmo tempo, especialmente quando combinado com uma campanha de informação, um efeito desproporcionado sobre a condução das operações no nível operacional e estratégico. Além disso, os IED´s, são muitas vezes relativamente baratos e fáceis de produzir e normalmente o seu operador não é exposto ao risco de envolvimento directo;
C-IED. O esforço colectivo, a todos os níveis, que é necessário desenvolver para prevenir, prever, reduzir ou eliminar os efeitos sob todas as formas dos IEDs usados contra as forças combatentes amigas ou contra não combatentes. Este esforço, requer uma sinergia de políticas apropriadas, doutrina, organização, equipamento e treino efectivo.
Sistema de IED – Combinação de pessoas, processos e material, consistindo numa ou mais entidades hostis com o respectivo equipamento, tecnologia, capacidades, conhecimento, pessoal e meios de fornecimento e emprego:
- Actualidade: Os Terroristas estão sempre um passo à nossa frente;
- Podem, em qualquer altura, alterar o seu course of action;
- Os IEDs são a arma inteligente dos pobres;
- O inimigo observa-nos e conhece as nossas rotinas;
- Evite repetições de trajectos e procedimentos, bem como padrões de acção e deslocamento previsíveis;
- Guerra não convencional / ameaça assimétrica;
- Área de Operações Conjunta / Inexistência de linha da frente;
- Inimigo oculto, difícil de identificar;
- Proliferação do uso de IEDs (arma dos pobres).